sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

VOCAÇÃO

VOCAÇÃO

Será que tenho?
Será que devo desistir?


Nesse pequeno artigo que começo a escrever, pretendo falar da vocação que o Ser Humano é chamado a viver, porém, vou dar atenção especial a vocação Religiosa e Sacerdotal, na qual acredito ter sido chamado por Deus.
É complicado descrever de que forma a vocação surge na vida do ser Humano, ela não tem hora nem data para aparecer e muitas vezes é difícil de se definir qual vocação nos foi confiada por Deus. Até hoje penso: será essa a minha verdadeira vocação? Será essa minha missão? Será que as dificuldades não vão me “engolir” na metade do caminho? São respostas que procuro diariamente, e confesso que às vezes acho, e tenho o conforto, todavia, às vezes não encontro essas respostas e não sei o caminho certo, me vejo em escuridão.

As respostas às perguntas acima, devemos procurar na fonte de nossa vocação, mas aonde esta essa fonte? Ou melhor, quem é essa fonte?
Bom, você certamente deve ter pensado em Deus, acertei? De fato Deus é essa fonte, eu diria mais, ele é o semeador da vocação em nossos corações, Ele é aquele que com todo o carinho planta a semente da vocação no coração de cada escolhido e escolhida para trabalhar para a causa do seu Reino. Mas é claro que essa semente não vai transformar-se em uma planta e nunca dará frutos se ela não for regada. Deus nós da um “regador” cheio d’ água, contudo cabe a nós despejar esta água sobre a semente, ou seja, a vocação não depende apenas da providencia Divina, mas sobre tudo depende de nossa boa vontade de cuidar dessa semente tão valiosa.

Nesse processo de cuidado com a vocação vem as “pragas”. Essas “pragas” são os momentos de duvida, os momentos de tristeza. São esses momentos que pensamos em desistir, de parar de seguir este caminho tão belo, está caminhada rumo ao Reino de Deus. Essas são as chamadas provações que estão sempre ao lado daquele que assume Deus como seu bem maior. A esses, a caminha nunca será fácil, sempre terá algum motivo que lhe leve a pensar na saída do seminário, ou no abandono de seus votos, e no caso dos sacerdotes, abandono do seu ministério.

Eu ainda na qualidade de seminarista, já vivi vários momentos de crise vocacional, diga-se de passagem, que uma delas me tirou uma vez do seminário, no qual entrei em 2007 e saí no mesmo ano. Hoje vivendo a carismas de São José Manyanet na Congregação Filhos da Sagrada Família Jesus Maria e José, sinto a fortaleza de ser acolhido nos braços maternos de Maria e estar na proteção paternal de José, porém, os momentos de crise sempre batem a porta, momentos que sou confortado pela Santa Virgem e pelo Santo carpinteiro, e é lógico, pelo nosso irmão e Senhor, Jesus.
A vocação é algo muito complicado. Certa vez em uma entrevista que concedi ao blog Oficial, disse que não a quem entenda a cabeça de um seminarista, e de fato, como alguém vai compreender a cabeça deste, se ele mesmo não consegue se achar? A vocação a vida religiosa tem seus altos de baixos, e nós chamados a essa vocação devemos lidar com os momentos de tormenta, mas como? É uma boa pergunta que sinceramente não sei responder, apenas me esforço para tentar supera-las. O método no qual eu aconselho é simples, mas eficaz: O poder da oração. A oração é a grande arma daquele que tem fé em Deus e em Cristo nosso Salvador. Mas em um lugar nós encontramos a força que reanima nossa vocação, eu gosto de chamar este local de “Manto da Mãe de Deus”. É aonde encontro forçar, e tenho certeza que deve haver um lugar para você neste Manto de amor. Faça a experiência, vale a pena.
Agora é continuar a caminhar para a vocação perdurar.
Que a Sagrada Família te ilumine, e não se esqueça que você não está sozinho, que a sua vocação esta sendo acompanhada de perto por alguém especial.

Cesar da Rocha Pires
Seminarista da Congregação Filhos da Sagrada Família Jesus Maria e José

Fonte: Net

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

VOCACIONADO FERNANDES

Sou Fernandes, moro em Votuporanga desde que nasci, interior de São Paulo. Tenho 24 anos, quase 25 em breve..rs E estou no último ano do curso de Publicidade e Propaganda na Unifev - Centro Universitário de Votuporanga.

Sou comunicador desde os meus 20 anos quando tomei gosto pela comunicação, fiz o meu primeiro curso de informática e desde então não parei mais. Tenho vários cursos de comunicação, jornalismo, oratória entre outros, mas o que me deixa feliz são os cursos que fiz sobre a juventude.

É a partir daqui que começo minha história de evangelização.
Aos 15 sou crismado na paróquia Santa Joana Princesa em 2000, e no final deste mesmo ano começo a participar do grupo de jovens da Pastoral da Juventude na minha comunidade que fica por um ano e meio. Depois vou para a Igreja Santa Joana ajudar os coordenadores do grupo de base e assim começo minha vida dentro da Igreja.

Aos 20 anos já estou engajado nos grupos de jovens e foi quando pensei pela primeira vez a respeito da vocação. Mas não pensava em ser padre tão já, e fui fazer faculdade, festas, amigos e trabalho. Um dia fazendo um curso em São Paulo no Pio XI, conheci a estátua de Dom Bosco e perguntei para uma freira quem era aquele santo que eu desconhecia e ela prontamente me explicou quem era ele, o que ele fez pela juventude e tive o contato visual com os padres salesianos que estavam na casa enquanto acontecia o curso do CDL.

Chegando em casa, entrei no site da Inspetoria e escrevi para a Pastoral Vocacional. Em menos de uma semana o Pe. Cássio me respondeu e fez o primeiro contato, eu fiquei feliz e falei que iria fazer o encontro vocacional. Mas não pude ir devido ao meu namoro repentino, paixão e tal, que acabou rapidamente. E continuei a fazer faculdade e trabalhando com os jovens, foi quando pensei em novamente entrar em contato, e comecei namorar novamente, que durou um pouco mais.

Terminando o namoro devido a falta de tempo e ao meu serviço com os jovens. Fiquei um tempo para pensar e trabalhar e foi quando entrei em contato novamente via e-mail e o Pe. Toninho me respondeu falando que haveria uma semana missionária vocacional em Piracicaba e eu estava convidado a participar.

Desde então que fiz a experiência na semana missionária, não parei mais. Participo de quase todos encontros vocacionais, fiz várias missões com os Salesianos, retiros, troco idéias com os padres que fui conhecendo, fora os contatos que fui fazendo, os amigos e irmãos de caminhada que fui ganhando.
E aos poucos fui conhecendo mais os Salesianos, a vida de Dom Bosco, os Santos Salesianos e mbém visitando as casas de formação, os colégios, a faculdade, Igrejas salesianas e assim vou discernindo a minha vocação.
Acredito muito que Deus age na vida das pessoas e que elas podem mudar o mundo sim, se não der que seja ela mesmo. E também acredito que quando ele nos chama, de uma certa forma respondemos ao seu chamado de forma tranquila, serena e talvez ansiosa como estou ultimamente. Pois é muito legal e gratificante poder estar servindo a Deus, e santificar a vida em prol a juventude é mais gratificante ainda.
Espero espelhar muito na vida de Dom Bosco e de Pe. Rua, que Deus me dê sabedoria e paciência e que meus futuros irmãos possam somar comigo na evangelização da juventude, pois o melhor de tudo isso é a certeza que sempre estaremos em família.
Abraços fraternos.
Fernandes

sábado, 27 de novembro de 2010

O PADRE

'O PADRE SÓ PODE SER PLENAMENTE COMPREENDIDO À LUZ DA FÉ. E A FÉ É SEMPRE MAIS DO QUE UMA SÍNTESE TEOLÓGICA'.
(Card. Danneels)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

TESTEMUNHO VOCACIONAL

1. Sem. Luan Saldanha, de qual diocese você provém?

R- Provenho da Paróquia São Roque na cidade de Serrolândia/BA, que pertence a Diocese de Bonfim, da qual, faço parte e trabalharei como sacerdote, se assim Deus dispuser em sua bondade.

2. Quantos anos você tem?
R- Nasci no dia 12 de janeiro de 1991. Tenho 19 anos.
3. Como se deu o seu despertar vocacional?
R- O meu Pai, em sua juventude, como bom cristão católico, enxergou entre outras possibilidades, o sacerdócio como um meio de servir a Jesus e a Igreja, abriu seus ouvidos para que o Senhor falasse e permitisse um discernimento sobre sua vocação. Após alguns encontros vocacionais, percebeu que não era esse o caminho que Deus lhe propunha. Minha mãe por sua vez, teve parecida experiência e desejava ardentemente consagrar-se a Cristo através da vida religiosa. Depois de algum tempo de acompanhamento junto a congregações religiosas, o Senhor também a fez perceber que a sua vocação era na verdade o matrimonio. Por desígnio de Deus, constituíram uma família, gerando dois filhos: Eu, e depois de um ano o segundo filho, desta vez uma menina. Não podendo ser diferente, educou-nos na fé da Igreja, a partir dos princípios e valores do evangelho. Com pouco menos de um mês de vida, fui introduzido na família de Deus pelo Batismo. Fui deste modo, crescendo na fé e no amor a Nossa Senhora, à Igreja e principalmente à Eucaristia que sempre teve lugar privilegiado, sendo o centro da nossa vida em família, bem como, a recitação do terço além de um assíduo trabalho pastoral na paróquia. Nesse contexto familiar, fui encorajado a me doar sempre mais pela Igreja, encontrando na vida pastoral um grande valor humano e espiritual. Fui crescendo sem jamais abandonar a fé, e como boa parte dos vocacionados, brincava de celebrar Missas, promover procissões e etc. Com isso, surgia inevitavelmente o sonho de tornar-me sacerdote para mais eficazmente ajudar o Reino de Deus a crescer. Contudo, abandonei essa idéia na adolescência, embora continuasse a ter uma vida ativa na comunidade. No entanto, a vontade de Deus sempre prevalece, Ele nos atrai e seduz, assim foi comigo: Na medida em que o tempo passava, o desejo de consagrar-me ao Senhor foi crescendo e se tornando sempre mais intenso. Junto com outros jovens e demais paroquianos, fundamos um grupo de oração da Renovação Carismática em nossa paróquia, o que serviu efetivamente para gerar um renovado ardor e desejo de abraçar com radicalidade a causa do evangelho. E assim se fez! Depois de muito rezar, assim que terminei o ensino médio, acompanhado pelos padres responsáveis pela pastoral vocacional em minha Diocese e apoiado pela família e amigos, ingressei no seminário propedêutico Bom Pastor na Diocese de Bonfim/BA, sendo que depois de um ano, nosso Bispo Dom Francisco Canindé nos enviava para o seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil.

4. Como é estar no Mater Ecclesiae?
R- Um verdadeiro desafio! Uma constante busca pelo cumprimento da vontade de Deus e incessante esforço para enxergar em tudo a dimensão formativa e sobrenatural de cada atividade.

5. Qual ponto da formação mais lhe toca?
R- A vida espiritual. Na mesma proporção de importância é o desafio da fidelidade na vida de oração e no crescimento da intimidade com Deus, que se dá também, pelo exercício da responsabilidade, formação da vontade e acima de tudo no amor à vocação e, sobretudo ao Cristo.

6. O que você espera do seu Sacerdócio?
R- Que meu ministério seja permeado pelo amor a Cristo que é O caminho, A verdade e A vida. Que o amor a verdade seja sempre crescente, e que nunca se perca ao longo da minha história o verdadeiro sentido do ser sacerdote: aquele que “realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo;” (Lumen Gentium).

7. O que mais gosta do seminário?
R- A possibilidade de estar sempre mais perto de Deus por meio dos sacramentos, além de outros meios oferecidos que facilitam o nosso amadurecimento enquanto cristãos, acima de tudo. Outro aspecto que muito me alegra é poder conviver com outros jovens que participam das mesmas aspirações, além de estar perto de pessoas de diversos lugares e culturas o que proporciona um conhecimento maior do outro e dos costumes de vários estados do país.

8. Qual é o maior desafio de um seminarista no seguimento da própria vocação?
R- Não esquecer a meta: Jesus! Por conta dos mais diversos desafios e dificuldades não é difícil perder-se da meta. É preciso renovar diariamente o “Sim”, tratando todos os obstáculos com sobriedade e acolhendo as conseqüências do chamado com amor e prontidão.

9. O que você pode dizer da formação intelectual oferecida pelo seminário?
R- A formação intelectual é aspecto indispensável para um ministério sacerdotal eficaz. No seminário Maria Mater Ecclesiae, esta dimensão da formação tem também especial atenção, o que ajuda o seminarista a amadurecer enquanto pessoa e a estar inserido em todos os campos da sociedade para uma evangelização sólida e comprometida com A verdade.

por Sem. Luan Saldanha

fonte: Net

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

VIDA

VIDA,
DOM DE DEUS!
OBRIGADO SENHOR!
OBRIGADO FAMÍLIA
OBRIGADO!!!
LOUVADO SEJA DEUS PELA MINHA VIDA!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vocação sacerdotal e profissão

Vivenciamos o Ano Sacerdotal numa oportunidade especial para que cada presbítero renove seu propósito interior, assumido no dia de sua ordenação sacerdotal. Nas intenções do Papa Bento XVI, o alvo a ser atingido é aquele vivido pelo patrono dos padres, São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, na disponibilidade e entrega total de si mesmo.
A vida sacerdotal teve um caminho diversificado nos vários momentos da história. Podemos destacar os inícios da Igreja, a Idade Média e os tempos modernos. No primeiro caso, o ministério sacerdotal estava mais em sintonia com a comunidade. No segundo momento, dominava o clericalismo extremo. Na nova cultura, há uma tendência muito secularista.
O que se observa hoje é um grande desgaste na identidade sacerdotal, tendo como atitudes os sinais de fidelidade e de mediocridade. Dentro das críticas da cultura hodierna, que observa um lado obscuro da vida clerical, falamos de vocação e de profissão. São dois caminhos de realização humana e distintos nos seus reais objetivos.
Quem se sente realmente vocacionado para a vida sacerdotal, tê-la como profissão não se satisfaz. A vocação supera o simples caminho profissional. Ela exige mais entrega de si mesma, de dedicação, empenho e sacrifício. O seu caráter tem mais sentido de perenidade e dimensão definitiva. Vocação é serviço, é ser servo de todos e é dom do Espírito.
Como dom de Deus, a vocação deve corrigir, em todos os presbíteros, o simples acento funcionalista. O padre não pode ser funcionário do sagrado, principalmente por saber que a vocação brota do coração, da sua própria identidade, que ultrapassa, em muito, uma simples profissão ou funcionalismo do altar.
O bom profissional busca suas habilidades participando daquilo que o capacita para agir. Para isso há os cursos de “qualidade total” com requinte de perfeição. A qualidade do sacerdote vem de sua experiência de vida com Deus. Sem isso, a ação do padre não passa de uma profissão e perde sua força missionária.
A tônica da Igreja é o povo de Deus, de onde surgem as vocações para a vida sacerdotal. Podemos dizer que a vocação nasce do povo e é colocada a serviço desse mesmo povo. Na nova cultura, todo padre corre o risco de cair na superficialidade, na cultura da imagem, não dando mais sentido aos símbolos.
A estética, a aparência e os exteriorismos, também litúrgicos, reforçam a infecundidade do ministério sacerdotal. A mídia é importante, atrai multidões, encanta as pessoas, mas exalta muito o aspecto individualista do cristão. Nem sempre consegue integrar as pessoas na vida comunitária.
Ao falar de encontro pessoal com Jesus Cristo, de conversão e de discípulos missionários, a Igreja revela sua preocupação com a identidade dos cristãos. Não adianta dizer “Senhor, Senhor”. É preciso agir com vocação alimentada no seguimento do Mestre, com convicção e propósitos firmes.
A partir de tudo exposto, fazendo uma total revisão nas nossas atitudes de vocacionados, podemos dizer que o Ano Sacerdotal poderá atingir os objetivos almejados. Como sacerdotes, deixaremos de ser simples profissionais, para ser imagem do Cristo Sacerdote na construção do povo de Deus.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Bispo de São José do Rio Preto

domingo, 19 de setembro de 2010

VOCAÇÃO SACERDOTAL, UM CHAMADO DE DEUS

Eu considero que a primeira reflexão deve ser sobre o caráter estritamente sobrenatural do chamado de Deus: foi Ele quem tomou a iniciativa sobre o novo rumo que as vidas dos vocacionados tomarão. Porque não são os vocacionados que escolheram a Cristo, mas sim foi Cristo quem, de uma maneira especial, escolheu-os para que vão por todo o mundo e levem frutos de santificação e de autêntica vivência cristã, e para que todos os frutos permaneçam como um sinal clarividente da intervenção divina (Cf. Jo 15,16).
A vocação sacerdotal e consagrada se apresenta por isso como uma eleição providente de Deus, profundamente gratuita, imprevista e desproporcionada a nossos cálculos e possibilidades humanas.
A vocação sacerdotal é o maior presente que Deus pode depositar nas almas. Do mesmo modo que chamou Pedro, são Tiago, João... e foi-lhes dizendo: 'Vem e segue-me', um dia Cristo fixou seu olhar em um jovem e disse: 'N., N.,N.,... vem, que eu te farei pescador de homens'. Ninguém respondeu ao sacerdócio por ação humana, mas porque o próprio Cristo no interior de suas almas pronunciou seu nome e os convidou a segui-lo. É um convite a grandes coisas: o que é melhor que ser embaixador do próprio Deus?
Cristo tem necessidade de cada um dos sacerdotes, como teve de Pedro, de São Tiago e de São João. Os sacerdotes são as mãos, os pés, os olhos, a mente, o coração de Jesus Cristo; são os canais e os meios pelos quais Ele vai comunicar-se à humanidade.
Que honra! Que doce o peso que Ele coloca sobre ombros de cada sacerdote: é o peso imponderável da Redenção, na qual se contém a felicidade pessoal e eterna de cada homem.

Chamado que respeita a Liberdade
Deus respeita em sua integridade o homem e quando chama uma alma a seu serviço, em seu solene poder, nem a violenta, nem a intoxica, mas, com a paciência e amor que em sua revelação podemos contemplar em Jesus, deixa-a quase andar à deriva ou ao sabor das circunstâncias normais que trazem consigo esses processos e situações, e que em seus altos e baixos mal controlados poderiam inclusive determinar a decisão fundamental da alma e comprometer seu desígnio.
Há muitos jovens que Deus nosso Senhor preparou amorosamente desde toda a eternidade para que sejam sacerdotes; há muitos jovens que Deus chamou para serem sacerdotes; mas nem todos correspondem ao chamado de Deus, porque o chamado de Deus não implica o esmagamento da liberdade da pessoa humana; Deus sempre deixa a liberdade de seguí-lo ou não segui-lo. Cada jovem chamado ao sacerdócio é livre, absolutamente livre; cada um deles pode responder a Deus: sim ou não.

Chamado que exige uma resposta pessoal
Deus chama a cada jovem ao sacerdócio para que ele responda; chama a cada um, como pessoa. E a resposta a Deus é uma resposta pessoal. Nunca posso me escusar na falta de generosidade dos outros para justificar minhas atitudes. No caso de que os demais não viverem o cristianismo, de não se entregaram com entusiasmo ao trabalho apostólico, eu não tenho nenhum motivo para ficar atrás... Já dizia a Bíblia: 'Ainda que caiam dez mil à tua direita e dez mil à tua esquerda, tu segue adiante'.

Chamado que implica Santidade
A missão de cada sacerdote é clara e precisa: a santidade urgente! Temos por vocação que nos esforçar para adquirir a consciência de que hoje e amanhã ensinaremos nossos irmãos como ser santos. Alter Christus (Outro Cristo): glorificador do Pai e salvador de almas.

Pe. Alexandre Paciolli, LC

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Senhor da messe

e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos
o teu forte e suave convite:
"Vem e segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que Ele nos dê sabedoria
para ver o caminho
e generosidade
para seguir a tua voz.


Senhor,
que a messe não se perca
por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades
para a missão.
Ensina a nossa vida
a ser serviço.
Fortalece os que querem
dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.


Senhor,
que o rebanho
não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade
dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança
aos nossos seminaristas.
Desperta o coração
dos nossos jovens
para o ministério pastoral
na tua Igreja.


Senhor da messe
e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço
do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder "sim".

Ámen.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

TESTEMUNHO VOCACIONAL

É natural que, adolescentes e jovens em certo momento se perguntem: “Que buscarei para minha vida futura? Que ideais e porque caminhos me convem ir?” Além de investigar nos livros de estudos, certamente muitos deles observam as pessoas concretas como exemplos possíveis de ser imitadas.


A respeito, uma das passagens bíblicas que me impressionam por seu realismo e espontaneidad começa com uma pergunta, segue com um convite e uma breve convivencia. Expressa uma pedagogia eficaz, que respeita profundamente a liberdade de quem procura recorrer seu propio caminho.

- “Que buscais?”, pergunta Jesus a dois jovens, perto do rio Jordão.

O que se le em seguida se pode denominar, com razão, uma “aula de mestre”.
Os jovens de hoje querem saber como vivem os “mestres”, tem interesse em particularidades das pessoas que lhes produzem admiração. No meio desta curiosidade, há uma busca da realidade mesma (coerencia, verdade, sinceridade) do “ídolo” que supera as aparências.
A satisfação de busca destes jovens é mais completa quando o que é “desvelado” o é de maneira personalizada, sem artificios. Justo aí, ocorrem excelentes provas vocacionais: os jovens, que ja nao suportam farisaísmos, sao capazes de rechaçar ou abraçar para sí mesmos este ou aquele modo de vida.
Deus é quem chama e constitui seus ministros para a evangelizaçao e a cura de almas na Igreja. É também claro que “os sinos dos projetos terrenos” são muito forte nos ouvídos dos batizados, obstruindo ou obnubilando muitas vezes a “vox Dei” que está na brisa mansa (1Rs 19,12). Os espaços sociais carecem de silencio, de meditaçao e “sintonía” para escutar o chamado divino; ao menos falta o silêncio interior. Porém Ele, como dono da Vinha, não a abandonará sem operários, Sua generosidade no chamamento se manifesta de múltiplas formas.
No processo de resposta à vocação ministerial não é estranha a presença de um mestre que, muito de perto, é como uma seta indicando a meta. Josué teve a Moisés como mestre, Samuel a Heli, Timoteo a Paulo… e assim por diante. O papa Paulo VI dice que o mundo moderno ouve mais às testemunhas que aos pregadores (E.N). Joáo Paulo II reafirma a importância desse testemunho (PDV. 39), e é este o tema da mensagem de Bento XVI para o dia do Bom Pastor.
Eu tive a graça de contar com uma pessoa equilibrada, simples e orante em meus primeiros passos vocacionais. Ainda adolescente, me dispus a acompanhar-lhe algumas vezes em seus trabalhos de assistência às comunidades. Nestas oportunidades, mais que por suas palavras, me fez ver sua fidelidade e dedicação às pessoas sem esperar nada em troca, sempre disponivel a ouvir e orientar sem arrogancia, sem pressa, sem elucubraçoes… O referido sacerdote, ordenado por Joao Paulo II em 1980, nao sabe o bem que me fez em seus “silencios”, em suas aulas “prácticas”.
Em minhas atividades pastorais como seminarista sempre falei da vocaçao sacerdotal; como reitor do Seminário Menor procurei acompanhar aos vocacionados através de visitas às suas familias, colegios e paróquias. Hoje -suponho- haverá algum deles (sacerdotes) para o qual aquelas visitas terao tido un significado positivo em sua decisao, mais que minhas palavras.
Evidentemente há muitos modos de chamamento ao sacerdocio ministerial, mas este processo, por assim dizer, “personalizado”, é evidente nas Sagradas Escrituras, e um dos mais eficazes na Historia da Igreja, até o dia de hoje. Se há sacerdotes que nao vivem sua vocaçao, muitos mais sao os que a vivem com intensidade de amor indiviso.

Creio que, nós sacerdotes, nao devemos aparecer como uns “desencarnados” da realidade, angélicos ou artistas: fizemos uma opçao pela qual entregamos a vida, sem temer a transparencia de nossa humanidade, de nossos sentimentos, hábitos e limitaçoes. Em tudo isto também haverá sinais de nossa configuraçao com Jesus Cristo a quem seguimos. O fundamental é que nao nos falte amor e doaçao sincera ao que elegimos como ocupaçao neste mundo (Rm 8,35).
Entao, queremos apresentar nossa “casa” aos jovens que perguntam: “Onde vives?”. Abrimos nossa porta para que vejam de perto em que consiste o “misterio” que envolve nosso “ministerio”: estar no mundo sem ser do mundo. Que descubram eles mesmos a fonte de nossa alegria. Ao menor gesto de interesse, queremos dizer-lhes: “Vinde e vereis”.
Deixaremos que falem nossas açoes, nao nos distanciaremos; nossa vocaçao nao é de “Mito”: em algum momento e sempre, o simulacro desaparece, e fica o que é. Na convivencia com um ou outro jovem, ja nao seremos nós quem falaremos e sim Aquele em quem procuramos nos configurar. E, se algo em nós, mui humano e pouco divino, aparecer nesta aula prática nao será motivo de susto para quem também viveu a circunstancia da debilidade. Nao lhes passará despercebido nosso empenho na “messe” e, sobretudo, o encantamento que dedicamos ao Senhor. E além disso, o Espírito Santo –protagonista maior- fecundará a boa semente nos jovens que buscam definir suas futuras ocupaçoes.
Pe. Crésio Rodrigues

FONTE: Net.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CNBB realiza 3º Congresso Vocacional

Com o tema "Discípulos missionários a serviço das vocações" e o lema "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações", acontecerá de 03 a 07 de setembro, em Indaiatuba, São Paulo, o 3º Congresso Vocacional do Brasil. Com organização da Pastoral Vocacional da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o evento teve seus últimos detalhes resolvidos nesta segunda-feira, 23, durante encontro realizado na sede da Conferência em Brasília por um equipe executiva.
Presente na reunião, o assessor da Comissão, padre Reginaldo de Lima, informou que haverá algumas mudanças diferenciando este congresso dos demais. "Um detalhe será o espaço para contribuição direta do público, com intervenções diretas aos palestrantes. O outro será a formação de 18 grupos, formados pelos participantes, que farão mini-plenárias isoladamente. Desses grupos, seis pessoas serão convocadas para apresentar o que fora debatido com o restante, integrando as ideias e dinamizando o processo formador", destacou.

Outro integrante da Comissão, Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner, esclareceu que o congresso deste ano, além de resgatar o que foi refletido nos encontros anteriores, tentará transmitir todos os ensinamentos do Documento de Aparecida. O religioso informou ainda que a expectativa é de que aproximadamente 400 pessoas, de todas as regiões do Brasil e até do Uruguai, compareçam ao evento, que terá também a presença de representantes do Vaticano e do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FELIZ DIA DO PADRE

O Padre, como diz Hb 5: “Um homem tirado por Deus do meio do povo e colocado a serviço desse mesmo povo nas coisas de Deus!” - é em tudo e em primeiro lugar um homem de Deus, alguém que foi escolhido por Ele para ser o sinal visível da sua presença no meio do mundo. Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus. Somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.

ORAÇÃO PELOS PADRES

04 DE AGOTO - DIA DO PADRE



OBRIGADO PADRE PELO SEU SIM
DEUS SEJA LOUVADO!



SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, ROGAI PELOS PADRES

domingo, 1 de agosto de 2010

ORANDO

VOCAÇÃO

AGOSTO
Mês especial para as orações pelas Vocações
Sacerdotais, Religiosas, Missionárias e leigas

sábado, 17 de julho de 2010

RETIRO ANUAL DO CLERO

De 19 - 22 de julho os padres da Diocese de São José do Rio Preto estarão participando do Retiro Anual do Clero. Pedimos as vossas orações, penitência, jejum e sacrifícios para o bom êxito do nosso retiro. Antecipadamente agradecemos.



quinta-feira, 15 de julho de 2010

SER PADRE

Razões para ser padre

Na sociedade atual, hedonista e secularizada, a figura do Padre é objeto de muita discussão, inclusive através da mídia. Freqüentemente, pessoas que pouco entendem do assunto, se permitem a audácia, talvez até com boa intenção, de dar sugestões sobre como deveria ser o sacerdócio católico. O Presbítero, habitualmente chamado pelo povo de Padre, possui o segundo grau do Sacramento da Ordem. Portanto, é Sacerdote, assim como o Bispo, que tem a plenitude deste Sacramento. Nesta reflexão, vamos considerar algumas razões para ser Padre, isto é, participante do Sacerdócio de Jesus Cristo, hoje e sempre.

Primeiramente, é preciso compreender que o Padre foi chamado por Deus. Não é uma vocação que alguém escolhe, porque se julga apto para tal, ou porque acha interessante. A escolha é de Deus, e o seu chamado não se discute. Por isso, o sacerdócio é um privilégio, imerecido. Quando da eleição dos Apóstolos, e também dos discípulos, Jesus passou a noite em oração. Pela manhã, Ele escolheu os que queria para o seu grupo, com os quais fundou a sua Igreja, que subsistirá até o fim dos tempos – a Igreja Católica Apostólica Romana.

O Padre é homem de Deus. Esta é sua característica fundamental. Tudo que se queira acrescentar à sua figura, são detalhes acidentais. Jesus, aos 12 anos, afirmou: “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” (Lc 2,49). Tal é a realidade mais profunda do Padre - as coisas do Pai. Isto não impede que seja uma pessoa politizada e comprometida com a realidade que o cerca. Não se trata de fazer política partidária, que não compete ao ministro ordenado, mas da orientação ao seu rebanho para a prática da cidadania e um posicionamento segundo a moral cristã, sempre tendo em vista o bem comum.

Apesar do secularismo, a que já aludimos, o homem hodierno busca, sequiosamente, o rosto de Cristo. Por isso, o Padre é chamado a ser re+presentante do próprio Senhor: ele O torna novamente presente. E quanto mais transparente e mais perfeita for essa presença, melhor responderá às indagações dos que a procuram. Nosso pranteado Papa João Paulo II nos exortava a contemplar o rosto de Cristo, para revelá-lo aos outros. Chegou a dizer que os Padres são o “Coração de Jesus” – expressão forte, que significa o amor de Jesus, divino e humano, que o Padre deve transparecer, através da missão que exerce. O povo quer ver, tocar, perceber, ouvir o Cristo na pessoa do Padre. Por isso, a palavra do Padre não é dele mesmo, mas é a Palavra de Deus. O toque sacramental do Padre não é um toque meramente humano, mas ultrapassa esta dimensão e penetra no divino, do qual o sacerdócio é, de fato, mediação.

Esta configuração ao Cristo tem profundas raízes teológicas, que atestam a exclusividade do sacerdócio para os varões, como participação no único e eterno sacerdócio do próprio Cristo. Jesus não escolheu nem sua própria Mãe Santíssima, para compor o grupo daqueles que seriam a base apostólica da sua Igreja. Mas não é nosso propósito discutir este assunto, no presente texto. Apenas confirmamos a posição da Igreja, em nome de quem o Papa João Paulo II falou, quando expôs, claramente, seu ensinamento a este respeito.

Ainda segundo o saudoso Papa, na sua Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis - “Dar-vos-ei Pastores segundo o meu Coração” (Jr 3,15), de 25 de março de 1992, o Padre tem que possuir 5 qualidades essenciais:

1° Ser homem, física e psicologicamente, sadio.

2° Ser pessoa de oração, portanto piedoso. Pietas, em latim, significa um devotamento filial aos pais. O Padre deve ter um afeto filial, carinhoso para com Deus, nosso Pai, e é a partir desse modelo, que ele vai buscar a delicadeza paterna, e materna, que demonstrará na sua experiência humana de diálogo com o mundo de hoje, homens e mulheres do nosso tempo.

3° Ser uma pessoa culta. A formação intelectual de um Padre exige um mínimo de 7 anos de estudos universitários, incluindo as Faculdades de Filosofia e de Teologia, além da comprovada competência pastoral.

4° Ser um verdadeiro pastor. Deve conhecer os problemas que se abatem sobre a humanidade, para dar a resposta pastoral necessária, dentro de uma visão eclesial coerente.

5° Ser um elemento de equipe, que saiba viver em comunidade e para a comunidade. Que nunca trabalhe só, a não ser nas coisas do trato direto com Deus. Tudo o mais seja feito em conjunto com a comunidade a que ele serve. Isto exige afabilidade, equilíbrio e capacidade de diálogo.

Como seguidores de Cristo, os Apóstolos tiveram que deixar tudo: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim” (Mt 10,37). Trata-se da doação integral da pessoa e da sua capacidade de amar, para que Cristo dela disponha em favor dos mais necessitados: os pobres, os pecadores, os que sofrem de múltiplas carências, os que nos procuram para aconselhamento. Para estar disponível a tudo isto, permanentemente, é preciso ter um amor exclusivo. São Paulo diz, claramente: “O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa” (1Cor 7,32-33). Portanto, tem um coração dividido.

O Padre não pode viver assim. O seu amor, as suas energias, a sua competência, tudo deve estar a serviço das ovelhas do seu rebanho. Por isso, a Igreja, desde os primórdios, introduziu o celibato, seguindo a exigência que Jesus fez aos Apóstolos sobre deixar tudo. Apesar do que afirmam as críticas apressadas a esta norma antiqüíssima, o celibato sacerdotal não é a causa de eventuais problemas afetivos.

O Pontifício Conselho para a Família tem afirmado, muitas vezes, que se encontram na família os maiores problemas da atualidade, sob qualquer ponto de vista: pastoral, social, cultural. Não adianta querer resolver uma suposta carência afetiva na vida do Padre, apelando para o Matrimônio, como se fosse a solução mágica. Na vida a dois também há solidões. E muitas. Talvez, até, mais dolorosas do que no celibato. Os psicólogos estão aí para comprová-lo. A doação integral do amor faz parte da condição existencial do Padre. Sendo uma vocação, é a única capaz de realizá-lo como pessoa. Quem não for capaz disto, por um compromisso total, irrestrito e perpétuo, não é chamado para o sacerdócio, segundo a vivência da Igreja Latina, Ocidental.

Rezemos para que Deus nos dê sempre bons e santos Padres, segundo o seu Coração: “A promessa do Senhor suscita no coração da Igreja a oração, a súplica ardente e confiante no amor do Pai de que, tal como mandou Jesus o Bom Pastor, os Apóstolos, os seus sucessores, e uma multidão inumerável de presbíteros, assim continue a manifestar aos homens de hoje a sua fidelidade e a sua bondade” (Pastores Dabo Vobis, n°82).
CARDEAL D. EUSÉBIO OSCAR
fonte: net

sexta-feira, 9 de julho de 2010

SER PADRE

Ser Padre é...



Atingir a alegria da vida religiosa
Viver com entusiasmo os ensinamentos de Cristo.
Propagar o amor fraterno.
Promover a partilha na comunidade.
Ser mensageiro da Boa Nova.
Fazer opção pelos mais desfavorecidos.
Alimentar a fé na presença viva de Jesus na Eucaristia.
Como Moisés, abrir caminhos de esperança.
Dar glória a Deus, nosso criador.
Buscar a santificação segundo o exemplo de Cristo.
Agir contando com a força do Espírito Santo.
Carregar com amor a Cruz de cada dia.
Sofrer pela salvação da humanidade.
Ser padre é... como diz a canção:
Amar como Jesus amou,
Viver como Jesus viveu,

Sentir o que Jesus sentia.

fonte: Net.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Abertura do coração

'Abre-se o coração dos outros quando se abre o próprio coração.' Pasquier-Quesnel

'Aonde quer que vás, leva teu coração.' João XXIII

segunda-feira, 5 de julho de 2010

VOCAÇÃO

Congresso quer despertar espírito missionário dos seminaristas e padres

O secretário geral da Pontifícia União Missionária, padre Vito Del Prete, veio de Roma especialmente para participar do 1º Congresso Missionário para Seminaristas, que começou na noite de hoje em Brasília. Na abertura do evento, no Seminário da arquidiocese de Brasília, na capital federal, o secretário exortou os padres a assumirem mais a missão.

Segundo padre Vito, a Pontifícia União Missionária tem a finalidade de animar e formar missionariamente bispos, padres, seminaristas, religiosos e religiosas.

"Se mobilizarmos o clero para a causa missionária, toda a Igreja será tornará missionária", disse o secretário. "Este é o objetivo deste primeiro Congresso que, espero, não seja o último", acrescentou.

Padre Vito destacou a Igreja no Brasil como "motor da revitalização da missão na América Latina". Ele disse que o Congresso deve colocar "novamente em movimento a participação na missão universal".

A abertura oficial do Congresso, feita pelo secretário da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, ocorreu no auditório do Seminário, por volta das 20h45, após a missa que o próprio dom Dimas presidiu. Participam do encontro 160 seminaristas de todo o país, além de três bispos e alguns padres que trabalham na formação dos seminaristas.

O assessor da Comissão Episcopal para Animação Missionária da CNBB, padre José Altevir, leu uma mensagem do presidente da Comissão, dom Sérgio Castriani, que não pode vir ao Congresso.

"Tenho certeza de que os dias que vocês viverão em Brasília marcarão de forma intensa a sua caminhada formativa e, no caso dos formadores, a perspectiva do serviço que vocês prestam", diz a mensagem. "Toda a Igreja do Brasil espera dos seus atuais e futuros padres, que sejam verdadeiros missionários, generosos, criativos e dispostos a partir no seguimento de Jesus".

O secretário da Pontifícia União Missionária no Brasil, padre Savio Corinaldesi, ressaltou que o Congresso "é de e não para seminaristas", "por isso dará a palavra aos seminaristas". Uma das metas do Congresso, segundo padre Sávio, será a organização, nos seminários, dPe._Svioe Conselhos Missionários.

"No Documento de Aparecida se diz que falta espírito missionário aos padres. Temos que reagir para que, quando os bispos se reunirem não digam isso de novo", disse padre Sávio sob os aplausos da platéia. "Nossa vontade é que, na Igreja do Brasil, os padres e os seminaristas tenham espírito missionário", completou

Fonte: http://www.bispado.org.br/

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VOCAÇÃO

'Ser sacerdote católico, ainda que por um dia, já é por si grande graça.' Francis Card. Arinze

quarta-feira, 30 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Abertura do coração

'Alargai vossos olhos e vosso coração! Estendei-o a todos os países e a todos os povos.' Pio XI

'A humildade de coração não exige que te humilhes, mas que te abras. É o segredo das permutas. Somente então poderás dar e receber.' Saint-Exupéry

terça-feira, 29 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Vigilância do coração

'Tenhamos para Deus um coração de criança; para o próximo, um coração de irmão; para nós mesmos, um coração de juiz. E neste movimento tríplice o coração cristão acha o sentido, a forma e a regra da sua atuação.'

PODER DO CORAÇÃO - Vigilância do coração

'Mais vale ao coração humano chorar e se consolar, do que, por não chorar, deixar de ser um verdadeiro coração humano.' Santo Agostinho

'Um coração que não reage diante da miséria é, de fato, miserável.' Raoul Follereau

segunda-feira, 28 de junho de 2010

VOCAÇÃO

A graça de ser só.
Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família. Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.


Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.


A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.


Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.


Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.


Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.


Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.


É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.


A graça desça sobre cada um de vocês meus filhos!
Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo

AMÉM!

Padre Fábio de Melo

Fonte: Net

VOCAÇÃO

'O sacerdócio é um dom. E como tal merece ser admirado, apreciado e apresentado aos amigos. É uma boa notícia, tanto para o sacerdote como para aqueles a quem ele é enviado como servidor em nome de Cristo e Da Igreja. Uma boa notícia há de ser partilhada com outros. Deve ser motivo de júbilo e alegria.'
Francis Card. Arinze

sábado, 26 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Vigilância do coração

'Um coração  onde a dor não imprimiu o seu estigma não respira o ar das alturas e do céu.' Gustave Thibon

'Tudo que é capaz de vos limitar o coração deve parecer-vos suspeito.' Van Crombrugghe

' A indiferença é uma paralisia do coração.'

quinta-feira, 24 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Vigilância do coração

'O crucifixo insere-se ele mesmo nos corações onde há algo a fazer. Há corações que não são dignos de sofrer, como certas madeiras apodrecidas não merecem ser talhadas.' Pierre L'Ermite

'O maior mal para o coração não é sangrar, mas tornar-se insensível.' P. Bourget

PODER DO CORAÇÃO

quarta-feira, 23 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Vigilância do coração

'O coração do homem é como a mó de um moinho; se jogardes trigo, tereis farinha; se jogardes pedras, tereis cascalho.' Fulton Sheen

'Quando achamos que a bondade desertou do mundo, verifiquemos se antes ela não desertou do nosso coração.' G. Duhamel

terça-feira, 22 de junho de 2010

A PALAVRA DO PAPA

O sacerdócio é imergir-se na vontade de Deus, lembra o Papa


Aquele que busca poder e prestígio "não compreendeu o significado deste ministério"
Ser sacerdote não é seguir os próprios desejos nem buscar por prestígio e poder pessoais, mas entregar-se plenamente à vontade de Deus.


Foi que enfatizou o Papa Bento XVI nesta manhã de domingo ao presidir, na Basílica Vaticana, a missa na qual conferiu a ordenação presbiterial a 14 diáconos da diocese de Roma.


"A Igreja necessita de cada um de vós, ciente que é dos dons que dos vos oferece e da absoluta necessidade do coração de cada homem de encontrar-se com Cristo, único e universal salvador do mundo, para dele receber a vida nova e eterna, a verdadeira liberadade e a alegria plena", disse a eles.
Ingressar na verdade de si


Em sua homilia, o Papa sublinhou que o sacerdócio "não pode mais representar um meio de se alcançar segurança na vida ou para conquistar status social".


Quem é motivado por tais objetivos ou busca "prestígio pessoal ou poder", portanto, "não compreendeu em sua raiz o significado deste ministério".


"Aquele que pretende realizar principalmente suas próprias ambições, alcançar o próprio sucesso, será sempre escravo de si mesmo e da opinião pública. Para ser considerado, deverá sempre adular; deverá dizer aquilo que apraz às pessoas; deverá adaptar-se às mudanças das modas e das opiniões e, assim, se privará da relação vital com a verdade, e fadado a condenar amanhã aquilo que louva hoje".


Um homem que viva nestes termos, um "sacerdote que veja nestes termos seu próprio ministério, não ama verdadeiramente a Deus nem aos demais, mas apenas a si mesmo, e assim, paradoxalmente, acaba por perder a si mesmo".


O sacerdócio, de fato, "fundamenta-se na coragem de dizer sim a uma outra vontade, na consciência, alimentada dia após dia, de que, conformando-se à vontade de Deus, 'imersos' nesta vontade, não apenas não se cancela nossa própria originalidade, mas, ao contrário, ingressaremos cada dia mais na verdade de nosso ser e de nosso ministério".


A importância da oração
O Pontífice então ofereceu "uma indica bastante precisa para a vida e a missão do sacerdote": o fato de que "na oração ele é chamado a redescobrir a face sempre nova de seu Senhor e o conteúdo mais autêntico de sua missão".


"Somente aquele que nutre uma relação com o Senhor e permanece a ele ligado, pode levá-lo aos demais, pode ser enviado", reconheceu.


Esta deve ser a dimensão "central, também e principalmente nos momentos difíceis, quando parece que os 'afazeres' têm prioridade.


A Eucaristia
O Bispo de Roma lembrou em seguida os novos sacerdotes que, com a ordenação, é doado a eles presidir a Eucaristia.


"A vós é confiado o sacrifício redentor de Cristo, a vós é confiado seu corpo e seu sangue derramado", disse ele.

"Quando celebramos a santa Missa, temos em nossas mãos o pão do Céu, o pão de Deus, que é Cristo, grão triturado para multiplicar-se e tornar-se o verdadeiro alimento da vida para o mundo".


"É sempre uma experiência fascinante ver que em minhas mãos e em minha voz o Senhor realiza este mistério de Sua presença!", exclamou.


"Ao cuidado no que se refere à celebração eucarística deve sempre acompanhar o empenho por uma vida eucarística, vivida na obediência a uma única grande lei, aquela do amor que se doa em sua totalidade e que serve com humildade, uma vida que a graça do Espírito Santo torna cada vez mais semelhante a de Cristo Jesus, Sumo e eterno Sacerdote, servo de Deus e dos homens", acrescentou.


Nesta missão, o exemplo por excelência é o da Virgem Maria, "que submeteu sua vontade àquela de Deus, que gerou Cristo e o entregou ao mundo, que seguiu o Filho até aos pés da cruz, no supremo ato de amor".


Graças a seu afeto, disse finalmente o Papa aos novos presbíteros, "podeis ser alegremente fiéis à tarefa que, como presbíteros, vos é hoje confiada: aquela de submeter-vos ao Cristo Sacerdote, que soube obedecer à vontade de Deus e amar o homem até o fim".


Fonte: Bispado de Rio Preto

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'O apelo, quando irrompe de um coração que ama, abre a alma, convida a uma superação, a recomeçar. A censura gela, paralisa, traz o desalento ao coração.' Monsenhor Maziers

'Doando-se a Deus, o coração não perde a ternura natural; pelo contrário, essa ternura cresce tornando-se mais pura e mais divina.' Santa Teresa do Menino Jesus

domingo, 20 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'Toda vida é bela na sua autencidade. Isto não quer dizer que seja cor-de-rosa. Todas as cores nela intervêm, o cinzento e também o preto. Que importam os tons? A iluminação é tudo, e é do céu que se difunde a luminosidade.' P. Sertillanges

'Uma vida é uma obra de arte. Não há poema mais belo que viver em plenitude.' Georges Clemenceau

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'Minha vida deve consistir em fazer pequeninas coisas com um coração muito grande.' Maggy

'Onde quer que haja corações humanos sofrendo, o Cristo aí estabelece a sua morada.' F. Mauriac

sábado, 19 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'No oceno do amor divino, cada um colhe segundo a capacidade do cântaro que traz.' São João da Cruz

'O coração deve fazer a caridade quando a mão não o consegue.' Pasquier-Quesnel

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'O espírito se enriquece com aquilo que recebe; o coração com aquilo que dá.' Victor Hugo

'Quanto mais um coração se prodigaliza, mais se enriquece.' L. D'Abrantes

quinta-feira, 17 de junho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'Não é de tête-à-tête, nem de corpo a corpo, é de coração a coração que temos necessidade.' P. Teilhard de Chardin

'O coração é bastante grande para conter muita afeição. Quanto mais você a dá, mais você a tem.'

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

terça-feira, 15 de junho de 2010

VOCARE

OS SACERDOTES QUE ABUSARAM DE MIM

Ainda vivendo o "clima" do Ano Sacerdotal, o Reflexões Franciscanas traz uma livre tradução de um texto bastante forte sobre as tremendas experiências que uma pessoa teve com alguns sacerdotes. Ouso dizer que esses formam parte da maioria. Cuidado com eles…



“Quanto era muito criança, sem ter consciência, sem liberdade, sem poder defender-me, um deles me fez filho de Deus, herdeiro da Vida Eterna, Templo do Espírito Santo e membro da Igreja, nunca poderei perdoar-lhe por ter-me feito tanto bem.


Outro insistiu em meus tenros anos em inculcar-me, violentando a minha vontade, o respeito pelo nome de Deus, a necessidade absoluta da oração diária, a obediência e a reverência aos meus pais, o amor pela minha pátria, e me ensinou a utopia de não mentir, não roubar, não falar mal dos outros, perdoar e todas essas coisas que nos fazem tão hipócritas e ridículos…


Outro apareceu mencionando que o Espírito Santo devia vir completar a obra começada no Batismo, que me fariam falta seus dons e seus frutos, que já era hora de que viesse em minha ajuda Aquele que me faria defender a Fé, como um soldado. Que ousadia falar em termos tão bélicos! Fez nessa época que eu cuidasse minha alma frente ao mundo, que fosse nobre, leal e honesto…


Outro abusou dando-me livros para ler, não lhe bastassem seus conselhos, que faziam colocar o olhar na eternidade e viver como estranho aqui na terra. Quem tirará agora da minha cabeça os quatro Evangelhos? As glórias de Maria? A imitação de Cristo? As Confissões? As Moradas? Etc. Quem será capaz de curar-me de todos esses tesouros que me marcaram para sempre?


Outro abusou da minha ignorância ensinando-me coisas que não sabia. Outro não falava, mas sua vida virtuosa me inclinava cada vez mais a imitá-lo. Houve alguns que se aproveitaram de mim em momentos inesperados e me corrigiram, me alentaram, e até rezaram por mim.


Outros, quando eu já estava em um círculo do qual não podia sair, insistiram com minha natureza caída e me incitaram a receber a Jesus Cristo em Corpo e Sangue, para resistir aos embates do inimigo, para fortalecer minha fraqueza e santificar-me cada dia mais. Embora, para aquele que leia esta denúncia, pareça que isso já é demasiado e que não seja possível, digo-lhe que os abusos seguiram aumentando, e tudo passou a coisas maiores. Cada vez que conhecia um sacerdote, se aproveitava de mim com renovados métodos, relíquias, santinhos, água benta, terços, bênçãos e orações de todo tipo, armavam um cerco com tremendos benefícios que chegaram ao limite do suportável.


Quero deixar clara esta injustiça cheia de perversidade, e que atendam a minha reclamação nesta denúncia, por que sei que alguns deles estarão esperando-me para seguir com essa iniqüidade, sentado num confessionário ou ao lado de minha cama quando estiver moribundo, e, ainda que desapareça, seguirão com sufrágios pela minha alma e súplicas de misericórdia.


Quero que se somem a minha voz todos aqueles que foram vítimas desses incidentes, e se sentiram ultrajados por estas pessoas, pois sei que a outros os uniram em matrimônio, a outros lhes descobriram a vocação, a outros até chegaram a ajudar-lhes materialmente ou guardaram com chave em seu coração, para sempre, segredos tremendos de suas misérias humanas.


Cuidemos seriamente para não termos trato com eles. Não demos a eles nossos dados. Não os olhemos nos olhos, não os consultemos absolutamente para nada. Não sigamos nenhum de seus passos, pois corremos o risco de um dia cair em suas armadilhas e salvar-nos eternamente”.

FONTE: Net.

VOCAÇÃO

SERÁ QUE EU TENHO VOCAÇÃO?
Essa pergunta, nos nossos dias, deixa a maioria dos jovens inquietos e contrariados. Há um outro modo de perguntar a mesma realidade, de fato o mais correto: a qual vocação Deus me chama? Essa é a nossa realidade, todos somos chamados a abraçar voluntariamente e com amor um estilo de vida proposto por Deus.

“O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso” (Catecismo da Igreja Católica, n¬o. 27). Verificamos que a vocação à qual Deus nos chama, desde o momento da nossa concepção até a nossa morte, é precisamente o encontro com a verdade e possessão da felicidade: Deus. Amar é a vocação de todos os homens desde o primeiro momento da criação (cf. At 17, 26-28). “Esse é o meu mandamento: que ameis uns aos outros assim como eu vos tenho amado” (Jo 15, 12). Esse mandato também faz parte do nosso chamado: amar os homens, nossos irmãos em Cristo, como Deus os ama. Agora, podemos resumir o significado da realidade que a palavra vocação expressa: amar a Deus e os homens, encontrar a verdade e ser felizes.

Se isso é vocação, então por que se fala dela somente no sentido de vida consagrada ou sacerdotal?

O uso comum da palavra vocação se refere ao seguimento específico da Vocação, ou seja, o modo em que seguimos o chamado da nossa existência. Daí, vêm os possíveis caminhos ou maneiras, ou seja, vocações, de seguir a Vocação (aquela mais ampla que referimos anteriormente): o sacerdócio, o matrimônio, a vida religiosa e consagrada e a vida de solteiro.

Após essa breve e simples exposição sobre em que consistem a Vocação e as vocações, uma dúvida não pode passar despercebida: como se discerne o caminho ou a maneira como Deus quer que eu O responda e O siga? Como discernir, com a minha vida atarefada e corrida, a vocação específica a que Deus me chama? A resposta é: oração. Mas por que a oração? Uma coisa tão chata? Tão seca? Não seria melhor pesquisar no google?

Deus é quem chama. Se Ele chama temos que escutá-Lo de alguma maneira. Como? Onde? “O homem anda a procura de Deus. Pela criação, Deus chama todos os seres do nada à existência”. “Mas é Deus que primeiro chama o homem”. “À medida que Deus Se revela e revela o homem a si mesmo, a oração surge como um apelo recíproco, um drama de aliança”. (Catecismo da Igreja Católica, 2566-2567). É na oração, onde nós encontramos o Deus que nos procura num apelo mútuo. Por um lado, fomos criados para amar e buscamos a melhor maneira de saciar este desejo. Por um outro lado, Deus quer nos saciar e espera que nós vamos até Ele na Eucaristia, nas orações organizadas na paróquia, num grupo de oração e, sobretudo no nosso dia-a-dia quando na nossa consciência, o recanto mais profundo da nossa intimidade, escutamos aquela voz: “Onde estás?” (Gn 3, 9) e respondemos: «Eis que venho, [...] ó Deus, para fazer a tua vontade» (Heb 10, 7).

Sem. Diogo Lacerda, LC
fonte: net

PODER DO CORAÇÃO - Papel do coração

'O meu segredo é muito simples: só se vê bem com o coração, o essencial é invisivel aos olhos.' A. de Saint-Exupéry

'Por vezes, diante de certos sofrimentos faltam-nos palavras. Sorri de todo o coração, com toda a tua alma compassiva...' Guy de Larigaudie

PODER DO CORAÇÃO

'Que o Cristo ilumine os olhos do vosso coração, para que saibais qual é a esperança produzida em nós por sua vocação.' (Ef 1,18)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

PAZ E BEM!

Caro internauta, terminamos o 1º capítulo da 1ª parte: AMAR do livro VIVE TUA VIDA! COMO?

Neste 1º capítulo - NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO refletimos a Necessidade de afeição, Verdade do amor e Maravilhas do amor.
Agora vamos começar a reflexão do capítulo 2º - PODER DO CORAÇÃO. Refletiremos o Papel do coração, Vigilância do coração e Abertura do Coraçao.
Vamos em frente pois o caminho se faz caminhando...

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'Meus filhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade' (1Jo 3,18)

'Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.' (Jo 3,16)

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'É preciso estender à nossa volta uma grande teio de amor, assim como as aranhas estendem a teia para apanhar o que lhes passa ao alcance. Em vez, porém, de agir como o animal, que destrói e aniquila, detenhamos o que passa, unicamente para consolar e fazer o bem.'  Léo Tolstoi

'É pelas pequenas coisas que se mede um grande amor; as grandes coisas não são difíceis, porque nos arrebatam: mas as comuns exigem um esquecimento de si de que poucos são capazes.' Vallery-Radot

domingo, 13 de junho de 2010

VOCAÇÃO

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'Amemos, ainda que tenhamos a impressão de que tudo nos abandona, que tudo desmorona à nossa volta.' Rose Felder

'À medida que recebo algum bem espiritual, vou dando às almas tudo que possuo. Ainda não achei um momento em que pudesse dizer: agora vou trabalhar para mim.' Santa Teresa do Menino Jesus

sábado, 12 de junho de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'Somente o amor possui poder interior de liberação. Neglicencia o acessório, afasta os obstáculos, sacode as mediocridades. Arrasta-nos num torvelinho imenso de generosidade, em que o egoísmo é o grande derrotado.'

'Acredita sempre no amor. Se tens de sofrer é porque és ainda mais amada: ama, cantando o teu agradecimento.' Irmã Elisabete da Trindade

sexta-feira, 11 de junho de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

´É a inteligência que descobre a Verdade, mas a vontade pode incitá-la a perscrutar mais profundamente e a descobrir sempre novas razões para melhor conhece-la. O amor apropria-se então do verdadeiro, do bem e do belo para irradiá-los melhor e deles usufruir mais, tornando-nos clarividentes e insaciáveis de verdade, de beleza e do verdadeiro bem.' Dom Chautard


'Pão? Há mais do que os homens podem comer. Mas falta amor e os homens acabam carentes de pão, com se vê no mundo de hoje.' Jacques Leclercq

EIS ME AQUI

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'O amor elimina a distância e permite que os corações se unam.' Madre Suzanne Guillemin

'As idéias, sem o amor que as fecunda, são como o sol do inverno, que talvez ilumine, mas sob cujos raios se pode morrer enregelado.' Bersier

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DEUS NOS AMA

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'A maior de todas as virtudes é o amor. Neste mundo que repousa sobre a força, a tirania e a vilolência, tende como missão seguir o caminho do amor; descobrireis assim que o amor, desarmado, é a força mais poderosa do mundo.' Martin Luther King

'Por mais dura que seja uma natureza, ela se fundirá ao fogo do amor. Se não se fundir, é porque o fogo não é bastante forte.' Gandhi

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'Existe coisa mais doce no mundo do que fazer a vontade daquele que se ama? E se para isto é preciso algum sacrifício, o prazer será duplicado.' Charles de Foucauld

'Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.'

quarta-feira, 9 de junho de 2010

JESUS TE AMA

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Maravilhas do amor

'O amor que se dá enriquece infinitamente mais do que o que se recebe.' A. Bourçois-Macê


'O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais dá, mais tem. E abastecendo-se na verdadeira fonte, quanto mais absorve mais abundante se torna.' Saint-Exupéry

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'O amor exige um duplo esforço, não somente o de amar os outros, como o de tornar-se capaz de suscitar amor.' Dr. Carrel

'Que espera de nós o mundo? Que sejamos semeadores de amor.' Raoul Follereau

'Só as almas abnegadas sabem amar verdadeirramente.' Jacqueline Vincent

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Reconhece-se o valor de alguém pela intensidade do seu amor. Tua personalidade tem a dimensão do teu amor e a força de tua generosidade.' P. Monier


'Só te ama aquele que ama a tua alma.' Platão

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Amar verdadeiramente não é dar para receber, ajudar para ser ajudado. É dar afeição àqueles que não a retribuem.' Fulton Sheen

terça-feira, 8 de junho de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'O verdadeiro amor nem sempre é o que se pensa. Não dura apenas um dia, mas sempre. É entreajuda, é compreensão.' C. F. Ramuz

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Nada se assemelha menos ao amor que essa irrisória excitação dos sentidos que faz todos os gestos do amor, sem que o amor exista.' Jean Guitton

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Amar não consiste em sentir que se ama, mas em querer amar.' Charles de Foucauld

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Dois irmãos em desacordo são como duas mãos que se atrapalham em vez de se ajudarem.' Xenofonte

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'O verdadeiro amor é vitória conquistada sobre o egoísmo.' P. de Montcheuil

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Amar é regozijar-se com a felicidade do outro e dela fazer a sua própria felicidade.' Leibnitz

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Amar é, antes de tudo, querer, e nem sempre sentir.' Santa Teresa do Menino Jesus

segunda-feira, 7 de junho de 2010

VOCACIONADOS

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'AMAR É ISSO BASTA!' Pe. Pio

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Por eu amar demais, sempre procuro textos para minhas reflexões e gosto de compartilhar com todos.Sofro muito por ser assim, mas tudo bem essa é a minha vocação.' Santa Terezinha

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'O verdadeiro amor começa quando nada espera em troca.' Saint-Exupéry

VOCACIONADOS

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Amar... Sabes o que significa este verbo? Há muitas maneiras de amar, mas uma só é boa. A que dá, mais, dá ainda, sem nada tomar, nada esperar, nada pedir. É assim que se deve amar.' Le Lézard

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Uma afeição, um amor, não deve nunca diminuir aquele que ama ou aquele que é amado.'

domingo, 6 de junho de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Amar é ao mesmo tempo simples e forte, pacificante e incentivador. Custa exatamente o preço ao mesmo tempo doloroso e alegre de tantas paciências e impaciências entrelaçadas'. Pe. Pierre

sábado, 5 de junho de 2010

DEUS TE AMA

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO - Verdade do amor

'Não é fácil amar; muitas vezes, acredita-se estar amando e põe-se tudo a perder. Amar é doloroso, pois depois do pecado é crucificar-se por um outro.'

REZEM PELAS VOCAÇÕES

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

'Gostaria de desfrutar de algum lazer. Não o lazer atordoante dos que querem 'divertir-se' aproveitando a vida, mas o lazer simples e feliz dos que gostam da vida; ter tempo de respirar, de contemplar um por-do-sol, de admirar, de brincar com uma criança, de passear com um amigo; tempo de calar, de ouvir, de ler, de falar com Deus e de dizer: com é bela a vida!'  F. Favreau

VOCAÇÃO

'Irmãos, cuidai cada vez mais de confirmar a vossa vocação e eleição. Procedendo assim, jamais tropeçareis.' 2Pd 1,10

sexta-feira, 4 de junho de 2010

VOCAÇÃO

'Deus nos salvou e chamou com uma vocação santa, não em atenção às nossas obras, mas em virtude de sua própria decisão e de sua graça.' 2Tm 1,9a

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

quinta-feira, 3 de junho de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

'A maior carência do homem é poder tão pouco por aqueles que ama.' Pascal

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

'No dia em que não te inflamares mais de amor, outros morrerão de frio.' F. Mauriac

VOCAÇÃO

terça-feira, 1 de junho de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

'Os homens, por amor, vão muito além daquilo que a imposição, o dever, a razão, a necessidade conseguem obter deles.' F. Pastorelli

segunda-feira, 31 de maio de 2010

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

´É preciso despertar no coração de papel, de ferro e de cimento armado do homem moderno o sopro da simpatia humana, da afeição simples, pura e generosa, da poesia das coisas singelas e vivas do amor.' Paulo VI

AMAR - A NECESSIDADE DE AMAR E DE SER AMADO

'Um verdadeiro amor dá força para juntos tudo empreender, tudo espera, tudo suporta'