sábado, 17 de julho de 2010

RETIRO ANUAL DO CLERO

De 19 - 22 de julho os padres da Diocese de São José do Rio Preto estarão participando do Retiro Anual do Clero. Pedimos as vossas orações, penitência, jejum e sacrifícios para o bom êxito do nosso retiro. Antecipadamente agradecemos.



quinta-feira, 15 de julho de 2010

SER PADRE

Razões para ser padre

Na sociedade atual, hedonista e secularizada, a figura do Padre é objeto de muita discussão, inclusive através da mídia. Freqüentemente, pessoas que pouco entendem do assunto, se permitem a audácia, talvez até com boa intenção, de dar sugestões sobre como deveria ser o sacerdócio católico. O Presbítero, habitualmente chamado pelo povo de Padre, possui o segundo grau do Sacramento da Ordem. Portanto, é Sacerdote, assim como o Bispo, que tem a plenitude deste Sacramento. Nesta reflexão, vamos considerar algumas razões para ser Padre, isto é, participante do Sacerdócio de Jesus Cristo, hoje e sempre.

Primeiramente, é preciso compreender que o Padre foi chamado por Deus. Não é uma vocação que alguém escolhe, porque se julga apto para tal, ou porque acha interessante. A escolha é de Deus, e o seu chamado não se discute. Por isso, o sacerdócio é um privilégio, imerecido. Quando da eleição dos Apóstolos, e também dos discípulos, Jesus passou a noite em oração. Pela manhã, Ele escolheu os que queria para o seu grupo, com os quais fundou a sua Igreja, que subsistirá até o fim dos tempos – a Igreja Católica Apostólica Romana.

O Padre é homem de Deus. Esta é sua característica fundamental. Tudo que se queira acrescentar à sua figura, são detalhes acidentais. Jesus, aos 12 anos, afirmou: “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” (Lc 2,49). Tal é a realidade mais profunda do Padre - as coisas do Pai. Isto não impede que seja uma pessoa politizada e comprometida com a realidade que o cerca. Não se trata de fazer política partidária, que não compete ao ministro ordenado, mas da orientação ao seu rebanho para a prática da cidadania e um posicionamento segundo a moral cristã, sempre tendo em vista o bem comum.

Apesar do secularismo, a que já aludimos, o homem hodierno busca, sequiosamente, o rosto de Cristo. Por isso, o Padre é chamado a ser re+presentante do próprio Senhor: ele O torna novamente presente. E quanto mais transparente e mais perfeita for essa presença, melhor responderá às indagações dos que a procuram. Nosso pranteado Papa João Paulo II nos exortava a contemplar o rosto de Cristo, para revelá-lo aos outros. Chegou a dizer que os Padres são o “Coração de Jesus” – expressão forte, que significa o amor de Jesus, divino e humano, que o Padre deve transparecer, através da missão que exerce. O povo quer ver, tocar, perceber, ouvir o Cristo na pessoa do Padre. Por isso, a palavra do Padre não é dele mesmo, mas é a Palavra de Deus. O toque sacramental do Padre não é um toque meramente humano, mas ultrapassa esta dimensão e penetra no divino, do qual o sacerdócio é, de fato, mediação.

Esta configuração ao Cristo tem profundas raízes teológicas, que atestam a exclusividade do sacerdócio para os varões, como participação no único e eterno sacerdócio do próprio Cristo. Jesus não escolheu nem sua própria Mãe Santíssima, para compor o grupo daqueles que seriam a base apostólica da sua Igreja. Mas não é nosso propósito discutir este assunto, no presente texto. Apenas confirmamos a posição da Igreja, em nome de quem o Papa João Paulo II falou, quando expôs, claramente, seu ensinamento a este respeito.

Ainda segundo o saudoso Papa, na sua Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis - “Dar-vos-ei Pastores segundo o meu Coração” (Jr 3,15), de 25 de março de 1992, o Padre tem que possuir 5 qualidades essenciais:

1° Ser homem, física e psicologicamente, sadio.

2° Ser pessoa de oração, portanto piedoso. Pietas, em latim, significa um devotamento filial aos pais. O Padre deve ter um afeto filial, carinhoso para com Deus, nosso Pai, e é a partir desse modelo, que ele vai buscar a delicadeza paterna, e materna, que demonstrará na sua experiência humana de diálogo com o mundo de hoje, homens e mulheres do nosso tempo.

3° Ser uma pessoa culta. A formação intelectual de um Padre exige um mínimo de 7 anos de estudos universitários, incluindo as Faculdades de Filosofia e de Teologia, além da comprovada competência pastoral.

4° Ser um verdadeiro pastor. Deve conhecer os problemas que se abatem sobre a humanidade, para dar a resposta pastoral necessária, dentro de uma visão eclesial coerente.

5° Ser um elemento de equipe, que saiba viver em comunidade e para a comunidade. Que nunca trabalhe só, a não ser nas coisas do trato direto com Deus. Tudo o mais seja feito em conjunto com a comunidade a que ele serve. Isto exige afabilidade, equilíbrio e capacidade de diálogo.

Como seguidores de Cristo, os Apóstolos tiveram que deixar tudo: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim” (Mt 10,37). Trata-se da doação integral da pessoa e da sua capacidade de amar, para que Cristo dela disponha em favor dos mais necessitados: os pobres, os pecadores, os que sofrem de múltiplas carências, os que nos procuram para aconselhamento. Para estar disponível a tudo isto, permanentemente, é preciso ter um amor exclusivo. São Paulo diz, claramente: “O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa” (1Cor 7,32-33). Portanto, tem um coração dividido.

O Padre não pode viver assim. O seu amor, as suas energias, a sua competência, tudo deve estar a serviço das ovelhas do seu rebanho. Por isso, a Igreja, desde os primórdios, introduziu o celibato, seguindo a exigência que Jesus fez aos Apóstolos sobre deixar tudo. Apesar do que afirmam as críticas apressadas a esta norma antiqüíssima, o celibato sacerdotal não é a causa de eventuais problemas afetivos.

O Pontifício Conselho para a Família tem afirmado, muitas vezes, que se encontram na família os maiores problemas da atualidade, sob qualquer ponto de vista: pastoral, social, cultural. Não adianta querer resolver uma suposta carência afetiva na vida do Padre, apelando para o Matrimônio, como se fosse a solução mágica. Na vida a dois também há solidões. E muitas. Talvez, até, mais dolorosas do que no celibato. Os psicólogos estão aí para comprová-lo. A doação integral do amor faz parte da condição existencial do Padre. Sendo uma vocação, é a única capaz de realizá-lo como pessoa. Quem não for capaz disto, por um compromisso total, irrestrito e perpétuo, não é chamado para o sacerdócio, segundo a vivência da Igreja Latina, Ocidental.

Rezemos para que Deus nos dê sempre bons e santos Padres, segundo o seu Coração: “A promessa do Senhor suscita no coração da Igreja a oração, a súplica ardente e confiante no amor do Pai de que, tal como mandou Jesus o Bom Pastor, os Apóstolos, os seus sucessores, e uma multidão inumerável de presbíteros, assim continue a manifestar aos homens de hoje a sua fidelidade e a sua bondade” (Pastores Dabo Vobis, n°82).
CARDEAL D. EUSÉBIO OSCAR
fonte: net

sexta-feira, 9 de julho de 2010

SER PADRE

Ser Padre é...



Atingir a alegria da vida religiosa
Viver com entusiasmo os ensinamentos de Cristo.
Propagar o amor fraterno.
Promover a partilha na comunidade.
Ser mensageiro da Boa Nova.
Fazer opção pelos mais desfavorecidos.
Alimentar a fé na presença viva de Jesus na Eucaristia.
Como Moisés, abrir caminhos de esperança.
Dar glória a Deus, nosso criador.
Buscar a santificação segundo o exemplo de Cristo.
Agir contando com a força do Espírito Santo.
Carregar com amor a Cruz de cada dia.
Sofrer pela salvação da humanidade.
Ser padre é... como diz a canção:
Amar como Jesus amou,
Viver como Jesus viveu,

Sentir o que Jesus sentia.

fonte: Net.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PODER DO CORAÇÃO - Abertura do coração

'Abre-se o coração dos outros quando se abre o próprio coração.' Pasquier-Quesnel

'Aonde quer que vás, leva teu coração.' João XXIII

segunda-feira, 5 de julho de 2010

VOCAÇÃO

Congresso quer despertar espírito missionário dos seminaristas e padres

O secretário geral da Pontifícia União Missionária, padre Vito Del Prete, veio de Roma especialmente para participar do 1º Congresso Missionário para Seminaristas, que começou na noite de hoje em Brasília. Na abertura do evento, no Seminário da arquidiocese de Brasília, na capital federal, o secretário exortou os padres a assumirem mais a missão.

Segundo padre Vito, a Pontifícia União Missionária tem a finalidade de animar e formar missionariamente bispos, padres, seminaristas, religiosos e religiosas.

"Se mobilizarmos o clero para a causa missionária, toda a Igreja será tornará missionária", disse o secretário. "Este é o objetivo deste primeiro Congresso que, espero, não seja o último", acrescentou.

Padre Vito destacou a Igreja no Brasil como "motor da revitalização da missão na América Latina". Ele disse que o Congresso deve colocar "novamente em movimento a participação na missão universal".

A abertura oficial do Congresso, feita pelo secretário da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, ocorreu no auditório do Seminário, por volta das 20h45, após a missa que o próprio dom Dimas presidiu. Participam do encontro 160 seminaristas de todo o país, além de três bispos e alguns padres que trabalham na formação dos seminaristas.

O assessor da Comissão Episcopal para Animação Missionária da CNBB, padre José Altevir, leu uma mensagem do presidente da Comissão, dom Sérgio Castriani, que não pode vir ao Congresso.

"Tenho certeza de que os dias que vocês viverão em Brasília marcarão de forma intensa a sua caminhada formativa e, no caso dos formadores, a perspectiva do serviço que vocês prestam", diz a mensagem. "Toda a Igreja do Brasil espera dos seus atuais e futuros padres, que sejam verdadeiros missionários, generosos, criativos e dispostos a partir no seguimento de Jesus".

O secretário da Pontifícia União Missionária no Brasil, padre Savio Corinaldesi, ressaltou que o Congresso "é de e não para seminaristas", "por isso dará a palavra aos seminaristas". Uma das metas do Congresso, segundo padre Sávio, será a organização, nos seminários, dPe._Svioe Conselhos Missionários.

"No Documento de Aparecida se diz que falta espírito missionário aos padres. Temos que reagir para que, quando os bispos se reunirem não digam isso de novo", disse padre Sávio sob os aplausos da platéia. "Nossa vontade é que, na Igreja do Brasil, os padres e os seminaristas tenham espírito missionário", completou

Fonte: http://www.bispado.org.br/

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VOCAÇÃO

'Ser sacerdote católico, ainda que por um dia, já é por si grande graça.' Francis Card. Arinze