terça-feira, 2 de novembro de 2010

TESTEMUNHO VOCACIONAL

1. Sem. Luan Saldanha, de qual diocese você provém?

R- Provenho da Paróquia São Roque na cidade de Serrolândia/BA, que pertence a Diocese de Bonfim, da qual, faço parte e trabalharei como sacerdote, se assim Deus dispuser em sua bondade.

2. Quantos anos você tem?
R- Nasci no dia 12 de janeiro de 1991. Tenho 19 anos.
3. Como se deu o seu despertar vocacional?
R- O meu Pai, em sua juventude, como bom cristão católico, enxergou entre outras possibilidades, o sacerdócio como um meio de servir a Jesus e a Igreja, abriu seus ouvidos para que o Senhor falasse e permitisse um discernimento sobre sua vocação. Após alguns encontros vocacionais, percebeu que não era esse o caminho que Deus lhe propunha. Minha mãe por sua vez, teve parecida experiência e desejava ardentemente consagrar-se a Cristo através da vida religiosa. Depois de algum tempo de acompanhamento junto a congregações religiosas, o Senhor também a fez perceber que a sua vocação era na verdade o matrimonio. Por desígnio de Deus, constituíram uma família, gerando dois filhos: Eu, e depois de um ano o segundo filho, desta vez uma menina. Não podendo ser diferente, educou-nos na fé da Igreja, a partir dos princípios e valores do evangelho. Com pouco menos de um mês de vida, fui introduzido na família de Deus pelo Batismo. Fui deste modo, crescendo na fé e no amor a Nossa Senhora, à Igreja e principalmente à Eucaristia que sempre teve lugar privilegiado, sendo o centro da nossa vida em família, bem como, a recitação do terço além de um assíduo trabalho pastoral na paróquia. Nesse contexto familiar, fui encorajado a me doar sempre mais pela Igreja, encontrando na vida pastoral um grande valor humano e espiritual. Fui crescendo sem jamais abandonar a fé, e como boa parte dos vocacionados, brincava de celebrar Missas, promover procissões e etc. Com isso, surgia inevitavelmente o sonho de tornar-me sacerdote para mais eficazmente ajudar o Reino de Deus a crescer. Contudo, abandonei essa idéia na adolescência, embora continuasse a ter uma vida ativa na comunidade. No entanto, a vontade de Deus sempre prevalece, Ele nos atrai e seduz, assim foi comigo: Na medida em que o tempo passava, o desejo de consagrar-me ao Senhor foi crescendo e se tornando sempre mais intenso. Junto com outros jovens e demais paroquianos, fundamos um grupo de oração da Renovação Carismática em nossa paróquia, o que serviu efetivamente para gerar um renovado ardor e desejo de abraçar com radicalidade a causa do evangelho. E assim se fez! Depois de muito rezar, assim que terminei o ensino médio, acompanhado pelos padres responsáveis pela pastoral vocacional em minha Diocese e apoiado pela família e amigos, ingressei no seminário propedêutico Bom Pastor na Diocese de Bonfim/BA, sendo que depois de um ano, nosso Bispo Dom Francisco Canindé nos enviava para o seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil.

4. Como é estar no Mater Ecclesiae?
R- Um verdadeiro desafio! Uma constante busca pelo cumprimento da vontade de Deus e incessante esforço para enxergar em tudo a dimensão formativa e sobrenatural de cada atividade.

5. Qual ponto da formação mais lhe toca?
R- A vida espiritual. Na mesma proporção de importância é o desafio da fidelidade na vida de oração e no crescimento da intimidade com Deus, que se dá também, pelo exercício da responsabilidade, formação da vontade e acima de tudo no amor à vocação e, sobretudo ao Cristo.

6. O que você espera do seu Sacerdócio?
R- Que meu ministério seja permeado pelo amor a Cristo que é O caminho, A verdade e A vida. Que o amor a verdade seja sempre crescente, e que nunca se perca ao longo da minha história o verdadeiro sentido do ser sacerdote: aquele que “realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo;” (Lumen Gentium).

7. O que mais gosta do seminário?
R- A possibilidade de estar sempre mais perto de Deus por meio dos sacramentos, além de outros meios oferecidos que facilitam o nosso amadurecimento enquanto cristãos, acima de tudo. Outro aspecto que muito me alegra é poder conviver com outros jovens que participam das mesmas aspirações, além de estar perto de pessoas de diversos lugares e culturas o que proporciona um conhecimento maior do outro e dos costumes de vários estados do país.

8. Qual é o maior desafio de um seminarista no seguimento da própria vocação?
R- Não esquecer a meta: Jesus! Por conta dos mais diversos desafios e dificuldades não é difícil perder-se da meta. É preciso renovar diariamente o “Sim”, tratando todos os obstáculos com sobriedade e acolhendo as conseqüências do chamado com amor e prontidão.

9. O que você pode dizer da formação intelectual oferecida pelo seminário?
R- A formação intelectual é aspecto indispensável para um ministério sacerdotal eficaz. No seminário Maria Mater Ecclesiae, esta dimensão da formação tem também especial atenção, o que ajuda o seminarista a amadurecer enquanto pessoa e a estar inserido em todos os campos da sociedade para uma evangelização sólida e comprometida com A verdade.

por Sem. Luan Saldanha

fonte: Net

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